AGENDA...


Lançamento CD


Shana Muller

Temporada no Instituto Cultural Brasileiro Norteamericano

Neste final de semana estaremos reapresentando o show Brinco de Princesa no
auditório do Instituto Cultural Brasileiro Norteamericano.

Então anota aí:
Shana Müller e Qu4rt&to
21 e 22 de maio, 20h
23 de maio, 19 h
Instituto Cultural Brasileiro Norteamericano(Rua Riachuelo, 1257)

Ingressos antecipados
Bilheteria: Quinta-feira - 18h às 20h/ Sexta-feira e Sábado - 18h às 20h
Domingo - 18h às 20h
ou em horário comercial
Informações 3025.0620

Jari Terres

Leilão...

Matheus Leal

Edson Vargas


www.edsonvargas.com.br

Amigos
Meu primeiro DVD gravado ao vivo no festival Candeeiro da Canção Nativa de Restinga Seca
Um Baita Abraço e Obrigado

Edson Vargas -
www.edsonvargas.com.br -
edsonvocalista@hotmail.com
55 3251 1579 ou 99751780

Feiras em Abril...


CD Gauchada


Noite Musiqueira


Luiz Marenco irá lançar o CD infantil Contos em Canto


Um dos músicos mais respeitado no Estado, Luiz Marenco, irá lançar um novo CD com músicas sobre o folclore gaúcho, “Contos em Canto”. Direcionado ao público infantil, Marenco quer cada vez mais preservar as raízes além de passar para este público a riqueza do folclore do sul do país.

Além de evidenciar o folclore gauchesco, Marenco quer que todos, indistintamente, tenham acesso à esta cultura. Por isso, quando do lançamento do novo CD será disponibilizado um intérprete de Libras e parte da tiragem do CD terá encarte com as letras em braile.

O projeto cultural ainda prevê a distribuição de parte dos CDs para escolas municipais, bibliotecas, CTGs e instituições sociais. Neste projeto pioneiro, Marenco coloca a disposição do público infantil toda a sua preocupação para com a valorização e preservação da cultura e folclore regional, pois tem a consciência de que as crianças devem conhecer a sua história, os usos e costumes do povo gaúcho, formando assim, cidadãos compromissados e responsáveis com a sua identidade local e cultural em contraponto com os jogos eletrônicos e a ociosidade em que vivem a maioria das crianças do nosso tempo.

A ideia do CD sobre o folclore infantil foi do próprio músico Luiz Marenco e quem viabilizou o projeto junto a Lei de Incentivo a Cultura foi a empresa Soma 3 Assessoria e Consultoria. O projeto, portanto, conta com a aprovação do Ministério da Cultura e já está habilitado para captação dos recursos. O lançamento provavelmente será ainda no ano de 2010 e está previsto para as cidades de Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul sendo que as composições estão sendo criadas pelo compositor Sergio Carvalho, por Luiz Marenco e outros músicos

Histórico do Marenco
Luiz Marenco é o um cantor do campo, todas as suas letras retratam as vivências dos homens e mulheres que vivem nos ambientes rurais do Rio Grande do Sul. Sua voz é conhecida em vários estados brasileiros, e fora do país, como Uruguai e Argentina, onde participou de diversas gravações de CDs de artistas folcloristas destes países. Participante ativo dos principais festivais de música do Estado do Rio Grande do Sul e nos países vizinhos é reconhecido por inserir no público urbano os temas da regionalidade gaúcha.

Hoje nos seus quase 20 anos de carreira Luiz Marenco é consagrado por ter ainda em seu currículo um CD de Ouro “Luiz Marenco Ao Vivo” e um DVD de Ouro “Luiz Marenco Todo Meu Canto”.

Andapago


EDSON VARGAS....


Erlon Péricles....


CTG SINUELO DO PAGO PREPARA A 39ª EDIÇÃO DA FESTA CAMPEIRA INTERNACIONAL

A 39ª Festa Campeira Internacional promovida pelo CTG Sinuelo do Pago começa na sexta-feira 09 e vai até domingo 11 de abril, no Parque da Associação Rural – Agrícola e Pastoril, com entrada simbólica de R$ 3,00. Até o momento já estão inscritos 60 potros para provas de 21 dias e pelo menos 15 ginetes, também está confirmada a participação de argentinos e uruguaios. Quem antecipar as inscrições terá desconto especial. A programação inclui espetáculos dos artistas locais Cleber Soares no instrumental e Jaime Ribeiro e músicos consagrados como Enio Medeiros que estará lançando seu CD Cavalo das Américas e apresentações de invernadas de danças, além das tradicionais provas campeiras, gineteadas, jogo de truco, tertúlias e bailes. É esperado um público de aproximadamente 30.000 pessoas para os três dias do evento. O CTG Sinuelo do Pago, responsável pela organização da Festa, busca preservar o patrimônio cultural e defender as raízes da tradição por meio de inúmeras atividades e eventos que realiza anualmente.

Andapago....

5ª Nevada da Canção Nativa – São Joaquim SC



Domingo – 18 de Abril de 2010 – Show com César Oliveira e Rogério Mélo, Eder Goulart, Show Baile com Marca de Galpão

1- Rincão Bonito
Autor da Letra: Rogério Ávila
Autor da Música: Jari Terres
Ritmo: chamamé
Intérprete: Adriano Gomes

2- Baita Baile
Autor da Letra e música: Mauro Moraes
Ritmo: Rasguido
Intérprete: Flávio Hansen

3- Temporais de Saudade
Autor da Letra e música: Fábio Peralta
Ritmo: Canção
Intérprete: Raineri Spohr

4- Recordando
Autor da Letra e música: Kiko Goulart
Ritmo: Chamamé
Intérprete: Jari Terres e Quarteto Coração de Potro

5- Ranchito Posteiro
Autor da Letra: Gujo Teixeira
Autor da Música: Cristian Camargo
Ritmo: Valsa
Intérprete: Pirisca Grecco

6- Alma Nochera
Autor da Letra: Frederico Viana
Autor da Música: Danieli Rosa e Raineri Spohr
Ritmo: Chamamé
Intérprete: Danieli Rosa

7- E a Saudade Vai de Tiro
Autor da Letra: José D. Teixeira e Gujo Teixeira
Autor da Música: Juliano Moreno e Vitor Amorim
Ritmo: Milonga
Intérprete: Juliano Moreno e Vitor Amorim

8- Rebenque
Autor da Letra: Xirú Antunes
Autor da Música: Juliano Gomes
Ritmo: Milonga
Intérprete: André Teixeira


Segunda-feira – 19 de Abril de 2010 – Shows com Mano Lima, Ricardo Porto
1- Pescando Ternero
Autor da Letra e música: Rodrigo Jacques
Ritmo: Triunfo
Intérprete: Rodrigo Jacques

2- Chacarera e Liberdade
Autor da Letra: Helvio Luis Casalinho
Autor da Música: Fabiano Bacchieri
Ritmo: Chacarera
Intérprete: Fabiano Bacchieri

3- A Estrada e a Rima
Autor da Letra: Juarez Machado Farias
Autor da Música: Rodrigo Maia
Ritmo: Chamamé
Intérprete: Raineri Spohr

4- Zambita que Dejaste Tu
Autor da Letra: Rodrigo Jacques
Autor da Música: Jari Terres
Ritmo: Zamba
Intérprete: Jari Terres

5- Memorial de Rastos
Autor da Letra: Xirú Antunes
Autor da Música: Adriano Gomes
Ritmo: Milonga
Intérprete: Adriano Gomes

6- Alma Gaúcha
Autor da Letra: Anomar Danúbio Vieira
Autor da Música: Mauro Moraes
Intérprete: Flávio Hansen

7- Vestidito Amarillo
Autor da Letra: Evair Suarez Gomes
Autor da Música: Juliano Gomes
Ritmo: Milonga
Intérprete: Juliano Gomes

8- Sangue de Boi
Autor da Letra: Adriano Alves
Autor da Música: André Teixeira
Ritmo: Chamamé
Intérprete: André Teixeira

Terça-feira – 20 de Abril de 2010 – Apresentação das 12 músicas finalistas da 5ª Nevada da Canção Nativa.
Shows com Joca Martins, Quarteto Coração de Potro, Arthur Mattos, Floreio Nativo, Show Baile Duplo com Pablo Amaral e os Piazitos e João Luis Correia e Grupo Campeirismo.

Jurados
Sérgio Carvalho Pereira
Joca Martins
Éder Goulart
Marcelo Oliveira
Fabrício Harden

ANIVERSARIANTES... ABRIL

Dia 1º/04 - Celomar Marques
Dia 02/04 – Mauro Natarjocomo - Ijuí
Dia 04/04 – Gentil de Campos
Dia 04/04 – Gujo Teixeira
Dia: 05/04 – Mara Regina Miranda de Souza
Dia 09/04 – Wladimir Berguemaier
Dia 11/04 – Miguel – Assessor de Imprensa
Dia 13/04 – Maria Alice Prates Acosta
Dia 15/04 – Sérgio (Cicinho)
Dia 18/04 – Ednei Ramos – Manoel Viana
Dia 19/04 – Choquito – Vice Prefeito
Dia 21/04 – Ney da Silva Padilha
Dia 25/04 – Mano (Didi)
Dia 27/04 – João Carlos – Santiago
Dia 27/04 – Paulo Ricardo Costa

Composições Classificadas para 18ª Sapecada da Canção Nativa

1 - PETRIFICADO
Letra : Lizandro Amaral
Musica : Juliano Gomes
Ritmo : Chimarrita
Cidade : Bagé / Porto Alegre - RS

2 – PRA UM BUÇALZITO NO MÁS
Letra: Evair Suares Gomes
Musica: Juliano Gomes
Ritmo: Chamamé
Cidade: Santana do Livramento/ Porto Alegre - RS

3 – SOU EU O GAITEIRO
Letra: Otávio Severo
Musica: Edilberto Bérgamo
Ritmo: Chamamé
Cidade: Dom Pedrito/ São Gabriel - RS

4 – DO PASO AO RINCÃO DA RAIA
Letra: Diego Muller
Musica: Érlon Péricles
Ritmo: Queromana Tropeira
Cidade: Porto Alegre/ Canoas - RS

5 – TEMPO ESCRITO
Letra: Lizandro Amaral
Musica: Cristian Camargo
Ritmo: Milonga
Cidade: Bagé/ Candiota - RS

6 – ATÉ O FIM DOS MEUS DIAS
Letra: Eduardo Munõz e Helvio Luis Casalinho
Musica: Raineri Spohr
Ritmo: Milonga
Cidade: Pelotas - RS


7 – UM TANGO COM A LUA
Letra: Helvio Luis Casalinho e Márcio Nunes Corrêa
Musica: Raineri Spohr
Ritmo: Tango
Cidade: Pelotas - RS

8 – CARTA À QUERÊNCIA
Letra: Xirú Antunes e Maurício Raupp Martins
Musica: Paulo Tim
Ritmo: Milonga
Cidade: Pelotas/ São Lourenço/Jaguarão - RS

9 – JESUS MARIA
Letra: Rui Carlos Ávila
Musica: Rui Carlos Ávila
Ritmo: Zamba
Cidade: Pelotas - RS

10 – SE UM DIA EU ME FOR
Letra: Gujo Teixeira
Musica: Jarí Terres e Everson Maré
Ritmo: Milonga
Cidade: Lavras do Sul/ Pelotas - RS

11 – UM TAL DE CRUZ CREDO
Letra: Elton Benício Escobar Saldanha
Musica: Elton Benício Escobar Saldanha
Ritmo: Milonga
Cidade: Porto Alegre -RS

12 – SANTO DA GAITA
Letra: Rogério Villagran
Musica: Rogério Villagran
Ritmo: Rasguido Doble
Cidade: São Gabriel - RS

13 – A LOS OJOS DEL RANCHO
Letra: Evair Gomes e Fernando Soares
Musica: Juliano Moreno
Ritmo: Zamba
Cidade: Santana do livramento - RS


14 – RAIO GUACHO
Letra: Ramiro Amorim e Fábio Maciel
Musica: Índio Ribeiro
Ritmo: Milonga
Cidade: Lages/ Bagé/ Lages - SC

15 – PAMPA E FLOR
Letra: Gujo Teixeira
Musica: Roberto Borges
Ritmo: Milonga
Cidade: Pelotas - RS

16 – QUEM SABE NA CRUZ SEM NOME
Letra: Adriano Silva Alves
Musica: Marcelo Oliveira
Ritmo:
Cidade: Dom Pedrito/Gravataí - RS


17 – PÁ SALUDAR A MI PUEBLO
Letra: André Teixeira e Jarí Terres
Musica: Jarí Terres
Ritmo: Chacarera
Cidade: São Gabriel - RS


18 – MUDA DE TROPILHA
Letra: Eduardo Soares
Musica: Mauro Moraes
Ritmo: Chamamé
Cidade: Santana do Livramento/ Porto Alegre - RS

Tarciane Tebaldi


.....Agenda.....




Show de Luiz Marenco e Orquestra de Teutônia


Canguçu (RS) – A segunda edição do Projeto Música em Movimento, promovido pela Souza Cruz, reuniu mais de 4,5 mil pessoas na tarde do último domingo, 21, em Canguçu. O evento, realizado com apoio da Prefeitura, apresentou o cantor nativista Luiz Marenco e a Orquestra Municipal de Teutônia. “Estamos muito felizes ao receber um espetáculo desta magnitude”, destacou o prefeito Cássio Mota.

O evento em Canguçu iniciou com a apresentação da dupla local Juliano e David. Em seguida, o gerente territorial Milton Gelain fez uma saudação em nome da Souza Cruz, destacando a importância da comunidade local para a empresa. “Temos aqui mais de 1,7 mil famílias integradas, além de oito funcionários”, frisou. Ele também agradeceu a presença das autoridades, entre elas, a vice-prefeita Mariza Helena Eslabão e os deputados estaduais Pedro Pereira e Sandro Boka. “Além da presença, também temos que agradecer a solidariedade, pois arrecadamos mais de 700 quilos de alimentos, que serão distribuídos a projetos sociais do município”, destacou Gelain.

ESPETÁCULO – A união da música clássica com a nativista, mais uma vez, foi muito bem aceita pelo público presente, que interagiu do início ao fim do espetáculo, com 1h20 de duração. O cantor Luiz Marenco abriu a apresentação, cantando cinco canções na companhia de Gustavo Teixeira (violão) e Aloísio Rockembach (gaita). Em seguida, a Orquestra Municipal de Teutônia subiu ao palco com seus 27 instrumentistas sob a regência do maestro Astor Dalferth. Na última parte do show, Marenco e a Orquestra se apresentam em conjunto, mostrando os grandes sucessos do cantor.

PROJETO - A primeira edição do Projeto Música em Movimento aconteceu em Barros Cassal, no dia 14 de março, reunindo 2,5 mil pessoas. No próximo domingo, 28, será a vez do município de Vera Cruz receber a apresentação. O evento inicia às 16h30, na Praça José Bonifácio, com entrada franca. “Também estamos convidando a comunidade a ser solidária e doar um quilo de alimento não perecível, que será repassado a entidades locais”, frisa o gerente de Assuntos Corporativos da Souza Cruz, Flávio Goulart. A mesma estrutura coberta de palco e lonão – com mil metros quadrados – será montada junto ao gramado da Praça. “Como esperamos um grande público também nesta edição, convidamos as pessoas para que levem a sua cadeira para assistir ao espetáculo, que sai com qualquer tempo”, reforça Goulart.

Aloisio Rochembach


LEILÃO

Triagem da 18ª Sapecada da Canção Nativa e 10ª Sapecada da Serra Catarinense para 22ª Festa Nacional do Pinhão

Estarão reunidos em Lages nos dias 19,20 e 21 de Março de 2010
Apartir das 21:00 hs os Jurados responsáveis pela escolha das musicas para a 18ª Sapecada da Canção Nativa e 10ª Sapecada da Serra Catarinense que serão apresentadas no palco da Sapecada. O júri é o mesmo que vai avaliar e premiar as apresentações das musicas durante a 22ª Festa Nacional do Pinhão.
A triagem será aberta ao público, nas dependências da fundação cultural de Lages

JURADOS

Sergio Carvalho Pereira – Poeta e Compositor
Cidade : Rio Grande- RS

Siverio Barcellos – Musico, compositor, produtor e arranjador
Cidade: Pelotas – RS

Fabiano Bacchieri – Musico, Intérprete
Cidade: Pelotas – RS

Renan de Cordova Melo – Letrista
Cidade: Lages - SC

Michael Parrizotto – Musico, Instrumentista
Cidade : Lages – SC

Jeff Ronsani - Intérprete
Cidade: Criciúma

Jones Andrei Vieira – Musico, compositor e arranjador
Cidade: Lages - SC
CidaC Da ciicoúsico, compositor, produto

DE FUNDAMENTO


lAMBARI


COISAS DO SUL


EVENTO....


Não há crise na cultura gaúcha

Em defesa de sua administração na Sedac, a secretária Mônica Leal sustenta que somente o choque de gestão implementado por ela impediu a paralisação de serviços e instituições na área
De início, como é do meu feitio, respondo àqueles que alegam que causei a pior crise cultural de nossa história, afirmando: não há crise na cultura. Só haveria crise se eu, titular da pasta, não tivesse tomado as providências de saneamento a partir de um choque de gestão. Essa é a verdade! Os que querem perpetrar suas críticas demonstram integrar um levante contra mera exoneração de cargo de confiança por laços de amizade que unem um pequeno grupo. Quanto ao exonerado, houve razões funcionais que motivaram a exoneração, não se tratando de capricho pessoal. Ademais, havia e há um objetivo governamental de, no Memorial, se concentrar a memória do Rio Grande do Sul e não a história universal. Essa última é positiva e necessária, mas em órgão competente. O ocupaste de cargo de confiança deve seguir a linha do governo e não a sua pessoal.

A Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) contribuiu, sim, decisivamente com suas tarefas. Todavia, não tem a pretensão de esgotar todos os projetos. Os convênios com os municípios não são do conhecimento do censor desavisado Gunter Axt, tampouco que se está ampliando a Biblioteca: em 2009, a Sedac obteve a destinação do prédio conhecido como Casa da Cidadania, na mesma quadra em que está instalada a Biblioteca Pública atual. No novo espaço funcionará uma Biblioteca de referência com uma longa manus da atual Biblioteca, possibilitando aquisições e atualização de acervo. O prédio histórico está sendo totalmente restaurado, em parceria com o BNDES, para dar continuidade às intensas atividades culturais que lá acontecem e abrigar adequadamente o acervo bibliográfico de obras raras. Desconhece Axt que o Instituto Estadual do Livro (IEL) participou de uma dezena de publicações nesta gestão.

Com o saneamento das finanças, em especial contendo gastos inexplicáveis como o aluguel de prédio na Praça da Matriz, com custo anual de meio milhão de reais, pôde a Secretaria organizar novos planos, como a conquista de sede própria e definitiva no 19º andar do Centro Administrativo do Estado, agora dotada de infraestrutura e tecnologia; o Sistema LIC resgatou sua credibilidade e está recebendo sistema automatizado, para o qual se destinou um valor bastante alto, garantindo mecanismos de controle eficientes e agilidade na tramitação dos projetos.

A secretaria integrou, ativamente, o Projeto Estadual de Prevenção à Violência e levou grupos de teatro e bibliotecas itinerantes para comunidades carentes de inúmeros municípios das diferentes regiões de nosso Estado. Resgatamos o Prêmio de Incentivo à Pesquisa Teatral do Teatro de Arena.

As críticas advindas de Günter Axt, além de improcedentes, porque não conhece a situação, são tendenciosas e pretendem gerar uma crise real, com objetivos claros.

As instituições não ficaram paradas por falta de orçamento, pois as direções por mim indicadas, técnicas, usaram de muita criatividade e contaram com o apoio das associações de amigos, que são muito comprometidas e atuantes. Frente ao quadro que encontramos de problemas nas nossas casas, busquei parceria através de patrocínios para a Cinemateca Paulo Amorim, para a Casa de Cultura Mario Quintana; um patrocínio inédito para restauração da fachada histórica em arenito do Museu Júlio de Castilhos; climatização e modernização do Margs para receber grandes exposições, como, por exemplo, Arte na França: o Realismo, que contou 135 mil visitantes; exposições inéditas como a da Escola Superior de Design de Ulm no Museu de Comunicação, este que está sendo restaurado através do programa Monumenta com contrapartida considerável da secretaria. Houve a restauração da Casa de Jango, em São Borja, reciclada para abrigar um memorial e que contou com o financiamento da LIC e total participação do nosso Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), que também estuda a restauração do Mercado Público Cultura
onhecer as realizações, para não ferir as regras do pleno conhecimento da causa e da isenção que deve orientar o cientista. O engajamento compromete a opinião, quando tendenciosa.

MÔNICA LEAL* * Secretária de Estado da Cultura

A política na Cultura

As semanas passadas levantaram a poeira de um tema velho e sempre importante, a relação entre a política e a cultura. Os fatos novos foram o fechamento da sala Norberto Lubisco, na Casa de Cultura Mario Quintana, e a demissão de Voltaire Schilling da direção do Memorial do Rio Grande do Sul. Duas coisas negativas, para todo mundo que é da cultura; só a secretária Mônica Leal, com o possível acréscimo de uns poucos que a apoiam, parece ter considerado razoável uma coisa e outra.

Mas se só ela pensa assim, contra todo mundo que interessa, a pergunta é: como se explica que ela tenha sido secretária estadual da Cultura por mais de três anos? Verdade que sai sem deixar saudade alguma; mas ampliemos a pergunta: em qualquer outra secretaria – bote aí a de sua preferência, estimado leitor, Saúde, Meio Ambiente, Polícia, Fazenda, Educação – um secretário duraria tanto tempo sem, não digo a estima, mas o respeito da área? Acho que não. Para um paralelo: houve um confronto, nesse mesmo governo, entre Marisa Abreu, na Educação, que acabou pedindo pra sair, e os professores; mas ela era do ramo, tinha mesmo dirigido o Cpers em algum momento do passado, e continua dedicada ao tema lá em Brasília; ela falava e discutia teses pertinentes (e a meu juízo bastante justas). Mas a secretária Mônica nada disso. Como explicar, então?

Hipótese: a primeira que me ocorre é a indiferença do atual governo do Estado pela Cultura, que é coisa notória. Não estou querendo dizer que Yeda ou Mônica não tenham lá suas idas ao cinema ou suas leituras, e aliás espero sinceramente que sim; o que quero dizer é que, na prática, nem uma nem outra manifestou apreço pela área, que imagino que todos, até mesmo elas, reconhecem como importante e, mais ainda, de interesse universal, porque civilizatório.

Outra hipótese, correlata e complementar: a área cultural, no grosso de suas fileiras, foi e é indiferente a esse governo. Também me parece que sim: não lembro de algum escritor, cancionista, ator ou cineasta que tenha se manifestado, nos anos Yeda/Mônica, necessidade de criar interlocução com o governo estadual, salvo no caso da Lei de Incentivo, que em tese nem depende da secretária. (Aliás, como terminou aquele confronto da secretária com o conselho? Houve uma fumaça intensa por umas semanas, e depois nada?) Os agentes culturais propriamente ditos não parecem ter feito questão de conversa com o governo, talvez, digo eu, pelas manifestações dos agentes do governo (algumas francamente deprimentes, como aquela de fazer um grande baile de debutantes como promoção cultural importante, lembra?). A secretária não é importante para a vida cultural.

E pode um Estado grande e relativamente culto como o Rio Grande do Sul viver essa relação de indiferença com a secretaria estadual da Cultura?

Poder pode, tanto que assim é. E faz pensar.


Um tanto de história
Quando saíamos da ditadura militar, virada dos anos 1970 para os 1980, os atores da cultura (artistas, produtores, intelectuais, público interessado) batalharam bastante para a criação de uma Secretaria da Cultura, até então uma seção da Secretaria da Educação. (Nos anos da ditadura, vale lembrar, algumas figuras de grande importância cultural atuaram nos órgãos estaduais, implementando lá sua visão das coisas.) Havia reuniões, simpósios, seminários. Alguns atuais partidários da governadora Yeda participavam dessas conversas, reforçando a necessidade de inventar a secretaria específica para a área cultural.

(Vamos a outro parêntese: não se trata, ao menos em princípio, de um problema de orientação partidária: em São Paulo, governado pelo mesmo partido de Yeda, o secretário de Cultura é uma figura de primeiro plano, João Sayad – e antes que alguém me lembre que ele não é nativo da área cultural, deixa eu dizer que ele sabe disso e, dotado de um senso desenvolvimentista que não existe na nossa secretária da área, se cercou de gente do ramo para tramar políticas muito interessantes de gestão cultural. Nem falemos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, invejável em vários aspectos; falemos de caravanas de escritores percorrendo cidades do Interior para dar oficinas, com vistas a desenvolver o gosto pela escrita, tudo funcionando – atenção – nas bibliotecas públicas, que lá existem, em número e qualidade amazonicamente superior às nossas, gaúchas. Certo: São Paulo tem muito mais grana que nós; mas São Paulo tomou a boa providência de botar na secretaria de Cultura um sujeito de amplo prestígio social e político. Dá pra comparar?)

Pois bem: um bom anjo da História viu que tínhamos boa razão e nos permitiu inventar a secretaria. Lá colocamos figuras importantes, que com seus erros e acertos levaram a efeito políticas para o setor, seja em atividades diretamente produzidas pela secretaria, seja em criação de mecanismos de financiamento e deliberação. Agora, esse patético silêncio recíproco.

Não quero atenuar em nada minha desconformidade com essa gestão, mas me ocorre associar essa apatia – deles conosco, nossa com eles – a outra, mais difusa e cada vez mais notável: a nossa impressionante indiferença para com a política, hoje. O certo é que a classe média e as elites cultas simplesmente perderam o interesse pela política e pelos políticos.

Me restrinjo a observar que, com escassíssimas exceções, os políticos da atual safra que se apresentam em público (há os de bastidor, importantíssimos mas invisíveis) são lamentáveis, já nem digo no plano cultural (o seu deputado estadual leu algum livro no útlimo ano? O seu deputado federal ou o seu vereador entraram em um teatro ou em um concerto durante o mandato atual?), mas no plano ético profundo: temos sempre a impressão que o que mais fazem é lutar para continuar no cargo, cercando-se de mais comissionados, inventando leis para aumentar suas cotas de passagens e outras facilidades, brigando para entrar em mais uma comissão redundante.

Vivemos, provavelmente, o repé da democracia representativa, desejada por muito tempo, efetivada nas últimas duas décadas e pouco, que deve continuar sempre, mas deve ser sempre aperfeiçoada.


Um palco para os artistas
E tudo isso ocorre num momento de plena força da atividade cultural no Estado. Pode até faltar alguma coisa, mas vamos combinar que os produtores da cultura e da arte estão a mil, fazendo o que precisam fazer. Faça a conta, gentil leitor: cinema, literatura, música popular, as artes antigamente chamadas de plásticas, fotografia, em todos os ramos encontramos bons e ótimos exemplos de trabalho. Até mesmo numa atividade mercantil conexa, como a publicidade, temos excelentes profissionais.

O que falta mesmo, a meu juízo, e que nenhum governo estadual conseguiu (alguns nem quiseram) resolver é o da divulgação, quer dizer, da TVE. Então eu te pergunto: não era para a TVE ser o palco para todos os artistas aparecerem? Não era para ela ser o escoadouro de uma infinidade de narrativas audiovisuais que hoje em dia são produzidas aos borbotões, tanto nos ótimos cursos de cinema existentes quando em casa mesmo, dada a disseminação dos meios de produção na área? Há, por acaso, algum bom motivo para isso não rolar?

Numa imagem feita pelo sempre inteligente Nelson Coelho de Castro uns anos atrás, a TVE devia ser o lugar em que os artistas roçassem os cotovelos, se encontrassem a torto e a direito, para divulgar o que já fazem e inventar o que ainda não nasceu. Usei essa mesma imagem numa crítica, durante o governo estadual do PT – partido em que eu voto, preponderantemente –, e o então presidente da TVE ironizou as minhas palavras, tomando-me por um quase imbecil. Ele achava que já estava fazendo tudo que era para ser feito lá. Não estava; mas vá botar na cabeça de um dirigente auto-satisfeito alguma autocrítica. De lá para cá, nada mudou neste campo.

Na TVE é, seria, importante haver diretriz cultural, concepção, conceito, além de produção e veiculação. Não tem, nem ela nem a secretaria da área.

No próximo governo mudará?

13 de março de 2010 | SEGUNDO CADERNO - ZERO HORA
PESQUEIRO | Por Luís Augusto Fischer

Luiz Marenco irá lançar o CD infantil “Contos em Canto”


Um dos músicos mais respeitado no Estado, Luiz Marenco, irá lançar um novo CD com músicas sobre o folclore gaúcho, “Contos em Canto”. Direcionado ao público infantil, Marenco quer cada vez mais preservar as raízes além de passar para este público a riqueza do folclore do sul do país.
Além de evidenciar o folclore gauchesco, Marenco quer que todos, indistintamente, tenham acesso à esta cultura. Por isso, quando do lançamento do novo CD será disponibilizado um intérprete de Libras e parte da tiragem do CD terá encarte com as letras em braile.
O projeto cultural ainda prevê a distribuição de parte dos CDs para escolas municipais, bibliotecas, CTGs e instituições sociais.
Neste projeto pioneiro, Marenco coloca a disposição do público infantil toda a sua preocupação para com a valorização e preservação da cultura e folclore regional, pois tem a consciência de que as crianças devem conhecer a sua história, os usos e costumes do povo gaúcho, formando assim, cidadãos compromissados e responsáveis com a sua identidade local e cultural em contraponto com os jogos eletrônicos e a ociosidade em que vivem a maioria das crianças do nosso tempo.
A idéia do CD sobre o folclore infantil foi do próprio músico Luiz Marenco e quem viabilizou o projeto junto a Lei de Incentivo a Cultura foi a empresa Soma 3 Assessoria e Consultoria. O projeto, portanto, conta com a aprovação do Ministério da Cultura e já está habilitado para captação dos recursos.
O lançamento provavelmente será ainda no ano de 2010 e está previsto para as cidades de Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul sendo que as composições estão sendo criadas pelo compositor Sergio Carvalho, por Luiz Marenco e outros músicos

SHANA MÜLLER CANTA NOVO ÁLBUM PARA PÚBLICO DE PORTO ALEGRE


Cantora apresenta ‘Brinco de Princesa’ a porto-alegrenses no bar Long Play

Shana Muller, cantora de música gaúcha tradicionalista, não poderia ter escolhido melhor local e ocasião para apresentar seu novo trabalho intitulado “Brinco de Princesa”. O segundo ensaio aberto do CD, preparação para seu lançamento oficial que deve ocorrer em abril, acontece no Bar Long Play, na Sarmento Leite, 880, dentro do projeto “Segunda Nativa do Bar”, dia 15 de março, a partir das 22h00. Para nomes na lista, o valor é R$ 10,00. Na hora, R$ 15,00.

O álbum, dedicado à grande cantora da América Latina Mercedes Sosa, com quem Shana cantou por diversas vezes, é aberto com a doce “Abre essa gaita”. Ele ainda conta com as encantadoras “Eu quero ser do mundo” e “Alma Chamamecera”, além de composições em espanhol, como “Así se vá por el sur” e “Ñangaripi”.

A cantora se apresenta em conjunto com o quarteto composto por Paulinho Goulart, no acordeom, Felipe Alvares, no baixo acústico, Felipe Barreto, no violão, e Rafael Bisogno, na percussão. “Brinco de Princesa” está à venda, além de grandes magazines especializados, também pelo site www.acit.com.br, pelo valor de R$ 11,90, ou por encomenda nas próprias lojas do ramo.

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:
Adriano Cescani e Robledo Milani
Phosphoros Novas Ideias
Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil
(51) 3012.6810 – (51) 8184.1561
phosphoros@phosphoros.com.br – www.phosphoros.com.br/dreamland

Agenda....

Luiz Marenco & Orquestra de Teutônia percorrem a região


O Projeto Música em Movimento é um dos investimentos culturais da Souza Cruz para o ano de 2010 no Rio Grande do Sul. A iniciativa levará, durante o mês de março, atrações musicais de renome nacional às comunidades rurais dos municípios de Barros Cassal, Canguçu e Vera Cruz. As apresentações, que acontecem nos dias 14, 21 e 28, respectivamente, levarão ao público um dos expoentes da música tradicionalista gaúcha, Luiz Marenco, e a Orquestra Municipal de Teutônia. “Todas as apresentações serão realizadas em locais públicos, com entrada franca”, destaca o gerente de Assuntos Corporativos da Souza Cruz, Flávio Goulart.

Seguindo a trilha de sucesso do Projeto Música no Parque – que leva apresentações musicais ao Parque Ambiental da unidade da empresa em Santa Cruz do Sul -, a Souza Cruz investe este ano no Música em Movimento. O projeto tem o objetivo de, além de levar a arte musical ao interior, promover atrações culturais diferenciadas nas comunidades em que a empresa está inserida. “E também é uma maneira de valorizar a cultura musical gaúcha”, frisa Goulart. Para ele, a iniciativa vai ao encontro da comunidade; pois une em uma mesma apresentação, o popular e o clássico. “Serão shows que certamente ficarão marcados nas comunidades”, aposta ele.

DOBRADINHA – Pela primeira vez reunidos, Luiz Marenco & Orquestra Municipal de Teutônia prometem um espetáculo diferenciado. Marenco tem como referências Jayme Caetano Braun, Noel Guarany e João de Almeida Neto, além do uruguaio Alfredo Zitarosa. Já a Orquestra, com quatro trabalhos gravados em CD, cujo modelo reside nas big bands, com naipes de palhetas, metais, harmonia e percussão tem no currículo diversas turnês pela Europa e Brasil. A Orquestra, dirigida pelo maestro Astor Jair Dalferth há 21 anos, conta com 27 músicos.

.....Agenda...

Agenda...

SHOWS....

AGENDAGENDA ARTÍSTICA de PEDRO JUNIOR DA FONTOURA

AGENDA ARTÍSTICA de PEDRO JUNIOR DA FONTOURA para os próximos dias:

15 de março - Porto Alegre - Projeto Mediadores de Leitura - Curso de Extensão da UFRGS

26 A 28 de março - Apresentador do Rodeio de Maravilha -SC

31 de março a 04 de abril - Criolla Rural del Prado em Montevidéu e Criolla del Parque Roosvelt em Canellones no URUGUAI

09 a 11 de abril - Apresentador do Rodeio de Carazinho - RS

16 a 18 de abril - Apresentador do 7ª Rodeio Crioulo de Flores da Cunha - RS

01 e 02 maio - Apresentador do Rodeio Nacional do CTG Os Praianos - São José - SC

05 a 16 de maio - Coordenador da 25ª Feira do Livro de Bento Gonçalves

21 a 23 de maio - Apresentador do Rodeio de CTG Paisanos da Tradição na ABCTG em Bento Gonçalves (a confirmar)

27 de maio - Recital poético-musical "Dom Pampa à Amazônia" na Feira do Livro de Lagoa Vermelha

02 julho - Embarque para PORTUGAL com o CF Tropeiros da Tradição de Canoas

3 a 5 de julho em Vila Franca de Xira nas mais afamadas festas da tauromaquia portuguesas - FESTAS DO COLETE ENCARNADO -

Depois vamos subir para para FÁTIMA, LEIRIA, COIMBRA, AVEIRO
De 08 a 19 de Julho estaremos no CONCELHO (assim mesmo com C) de SANTA MARIA DA FEIRA, onde nos receberão e onde faremos várias apresentações, principalmente na Freguesia de LOBÃO.

NOITE MUSIQUEIRA

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL EM HOMENAGEM A TODAS A S MULHERES, PRENDAS DO RIO GRANDE, A NOITE MUSIQUEIRA TRAZ PARA O SEU PALCO GRANDES NOMES, VALORIZANDO A FIGURA DA MULHER GAUCHA. CONVIDAMOS A TODOS PARA ESTA NOITE ESPECIALISSIMA.

Fatima Gimenez
Cantora Porto Alegrense vencedora de inúmeros Festivais de música no Rio Grande do Sul,Santa Catarina e Paraná. Conquistou ao longo de sua trajetória artística mais de 80 troféus de melhor intérprete e outras homenagens individuais:
Foi a primeira artista à gravar a interpretação do HINO RIOGRANDENSE, em 1989, quando sòmente Militares,corais e orquestras o executavam em ocasiões festivas e solenidades. Desde então é a cantora mais solicitada para cantar os Hinos Nacional e Riograndense na abertura de grandes Eventos.
Representou o Brasil na Espanha em importantes Festivais de folclore daquele País e recentemente esteve em Portugal, onde cantou músicas do cancioneiro gauchesco. Continua participando ativamente nos Festivais Nativistas atuando como jurada,apresentadora ou realizando seu Show acompanhada por renomados músicos .
Possui tres CDs individuais,e tem mais de cem músicas gravadas desde o início de sua carreira dentro do Movimento Nativista.

Grupo Flor de Guria
Grupo Formado por Ariane Wink, Ingrit Wink e Victoria Passos, de Sapucaia do Sul. Chegando ao universo musical gaucho com muita qualidade na soma de seua talentos individuais. Gurias vencedoras de rodeios e Grandes festivais Juvenis nativistas.

Tania Goulart:
Declamadora premiada em grandes rodeios de nosso estado, apresentadora de festivais nativistas e jornalista destacada no vale dos Sinos pela belissima carreira e seu espirito batalhador sempre apoiando as iniciativas da nossa região.

Igor de Macedo:
Cantor e intrumentista, integrando varios grupos musicais de invernadas da nossa região, com apresentações em todo estado e em recente viagem para a China com o CTG Aldeia dos Anjos.
Lançando sua carreira solo em coletanea de canções de sua autoria e grandes classicos gauchos.

Noite Musiqueira
Avenida Pedro Adams filho 4517-Novo Hamburgo - no estacionamento do Dubai Bar.
Couvert 5,00, com estacionamento gratis 5192449593

Sufoco no deserto

A inopinada e indigna forma como se deu a demissão do professor Voltaire Schilling do Memorial do Rio Grande do Sul pode, ao gerar onda de indignação, ter ajudado a destampar a panela onde se cozinhava em fogo lento a apatia dos gestores da cultura e intelectuais gaúchos.

Não é de agora que a Secretaria de Estado da Cultura vem servindo de moeda de troca no jogo político e abrigo para políticos de entremez. Quando se trata de Cultura, partidos da base aliada fazem da política um fim em si mesmo e escarnecem do interesse coletivo. Isso num Estado com arraigada tradição cultural como o Rio Grande do Sul.

O outrora produtivo Instituto Estadual do Livro colapsou: está há três anos sem publicar um título. A TVE vem sendo tratada como filho enjeitado. As obras do Multipalco do Theatro São Pedro se arrastam a passos de cágado. A Ospa é um pálido espectro perto da Osesp – agoniza em modorrenta rotina de província e continua sem ver o início das obras de sua tão sonhada sede. Nossos museus, arquivos e casas de cultura vivem à míngua. Há anos não se ouve nenhuma palavra concreta sobre a construção de uma nova Biblioteca Pública, de porte. Nenhum projeto para um novo museu de arte moderna ou contemporânea. Nenhuma estratégia sólida capaz de atrair recursos de fora. Nada de consistente que ajude a levar a cultura aqui produzida para o mundo. Não se prevê nenhum prédio de arquitetura icônica. O corpo funcional está mal-remunerado e é em número insuficiente para as necessidades mais elementares. A LIC-RS vive em permanente impasse.

Não há elaboração intelectual. Não há bons projetos. Nem mesmo aqueles que poderiam ser conduzidos com simples parcerias, com aporte insignificante de recursos, como melhorar o conteúdo dos sites, firmar convênios com a Secretaria da Educação para ampliar a frequência nos museus, na Cinemateca Paulo Amorim. Sufocamos num deserto, na platitude.

Todo o modelo de gestão está superado. As instituições culturais não têm orçamento próprio, não conseguem planejar o futuro, programar-se conforme suas necessidades. Não dispomos de fundos de endowment para independentizá-las de veleidades, imediatismos ou necessidades cotidianas. Seus dirigentes não têm autonomia e são colhidos pela indigência da lógica política, como mostra bem a demissão de Voltaire, ou do apadrinhamento de interesses. Não há planos, mandatos, prestação de contas, balanços de realizações e de responsabilidade social. Mesmo com a legislação de fundações e Oscips, persistimos nas fórmulas das associações de amigos e das fundações atreladas ao governo.

Notem que o Theatro São Pedro, a nossa joia em termos de gestão cultural, sobretudo pela personalidade empreendedora de Eva Sopher, logrou razoável autonomia. É seguido pelo Margs, que graças à relevância de seu acervo tem recebido importantes apoios do empresariado, é amparado por um bom conselho e vem sendo prestigiado com administrações eficazes. São exemplos a serem emulados e empoderados. Mas funcionam como exceções que confirmam a regra.

No mundo inteiro, celebra-se o poder transformador da cadeia criativa, formada por teatro, música, artes visuais, patrimônio histórico, cinema e vídeo, televisão, rádio, mercado editorial, jornais e revistas, software e computação, arquitetura, moda, design e publicidade. Um setor que pode contribuir para formar cidadãos mais críticos, para melhorar a vida das pessoas, combatendo até mesmo chagas como a violência. Você duvida? Em plena crise global, Hollywood se sai bem com sequência de produções com grandes orçamentos e aumento de 3% na aquisição de ingressos nos Estados Unidos, apesar da dura competição dos DVDs e do download ilegal via internet. Em Nova York, a Filarmônica vendeu 91% dos assentos disponíveis na última temporada. O Metropolitan Opera arrecadou a soma recorde de US$ 2,5 milhões em ingressos apenas no primeiro dia de bilheteria.

Sempre digo não existir governo democrático 100% bom ou ruim. O governo Yeda, que pode se mostrar operante e criativo em outros setores, aprofundou uma crise já existente na Cultura. A atual administração, anódina, carente da formulação de políticas específicas, nos empurrou para a pior crise de gestão cultural de nossa história. Só não é ainda mais grave porque algumas iniciativas privadas e administrações municipais vêm ocupando em parte o vazio. Mas todos estaríamos em melhor situação se pudéssemos contar com o governo do Estado.

Por que estamos pagando este preço?

*Historiador, doutor em História pela USP, organizador de “As Guerras dos Gaúchos” (Ed. Nova Prova, 2008)

GUNTER AXT*

Um Norte para a Cultura

Gestor responsável pela criação da LIC-RS, primeiro Secretário de Estado da Cultura, Carlos Appel comenta a crise na pasta

Carlos Jorge Appel é a maior referência entre aqueles que já ocuparam o cargo de secretário da Cultura no Rio Grande do Sul. Sua primeira gestão, no governo Pedro Simon (1987 – 1990), congregou toda a comu­nidade cultural após um período obscuro para a produção artística. Mais de 20 anos depois, o questio­namento de grande parte dessa comunidade volta à raiz da questão: qual a importância da pasta para o Estado?

Natural de Brusque (SC), Appel é autor de livros de poesia e ensaio, foi professor da UFRGS e crítico literário e hoje dirige a Editora Movimento. Na entrevista a seguir, o ex-secretário fala sobre a crise atual.

Zero Hora – Que diretrizes devem nortear a elaboração de uma política cultural pública num Estado como o Rio Grande do Sul?

Carlos Jorge Appel – Qualquer projeto de gestão cultural deve respeitar premissas básicas e levar em conta o contexto em que se está. Não se pode assumir a Sedac sem se conhecer as dificuldades e as potencialidades da cultura no Rio Grande do Sul. Falo de detalhes desse contexto, porque toda a rede em torno da secretaria é muito grande – são mais de 30 instituições, todas muito diferentes entre si. Também é fundamental se saber qual o papel da pasta no projeto do Estado como um todo. Ainda que não seja prioritária, e que tenha o orçamento mais baixo entre as secretarias, a Cultura precisa ajudar o Estado a pensar suas finalidades e seus princípios. Cabe à Cultura, por meio de projetos convergentes com outras pastas e até instituições municipais e federais, iluminar o Estado, refletir sobre sua condição, dizer quem é e em que situação se encontra.

ZH – A atual secretária, Mônica Leal, justifica a crise afirmando que precisou primeiro “arrumar a casa”, referindo-se à situação financeira em que encontrou a Sedac. Isso o que o senhor diz seria algo para se fazer num segundo momento?

Appel – É lógico que é preciso primeiro deixar a secretaria em condições para se poder trabalhar: organizar suas operações financeiras, conhecer suas instituições e o que é preciso para que funcionem. Essa é uma premissa inicial, assim como estabelecer parcerias pelo Estado e fora dele, para que, a partir daí, se possa de fato trabalhar. A experiência que tive indica que também é fundamental ouvir a comunidade cultural – foi a partir dessas reivindicações que criamos a Lei de Incentivo à Cultura – LIC-RS (na gestão entre 1995 e 1996, no governo Antônio Britto) e, antes, a Sedac (entre 1987 e 1990, no governo Simon). Mas há outro lado: não faz sentido deixar a casa em ordem se não se dá um passo adiante no sentido de fazê-la funcionar com projetos de qualidade, assim não adianta ter um orçamento maior e não ter projetos que o justifiquem.

ZH – Esta pergunta serve tanto para a Sedac quanto para a LIC-RS. Muita coisa mudou desde a criação tanto da secretaria quanto do principal mecanismo de financiamento dos projetos culturais do Estado. A forma com que ambos se apresentam e a função que cumprem, hoje, determina que se pense em readequações estruturais?

Appel – A LIC criada há 15 anos foi a lei possível de ser criada. Acredito que esteja na hora de ser reavaliada de maneira profunda. Houve problemas nos últimos anos, com denúncias de fraude, déficit muito alto, confronto da Sedac com Conselho Estadual da Cultura etc. A atual secretária teve dificuldades para lidar com o mecanismo, saná-lo. Sua gestão sofreu por conta disso. Ela teve de dedicar tempo e energia que poderiam ter sido usados em ações que atendessem mais os anseios da comunidade cultural.

ZH – Mas agora a LIC já está reorganizada. O problema não passou?

Appel – O trabalho nesse sentido foi bom, mas o fato de ter havido tantos problemas talvez signifique algo. De qualquer forma, me parece ser hora de uma grande união. O próximo gestor tem de chamar a comunidade cultural, ouvi-la e saber se peças-chave da engrenagem, como a lei de incentivo, estão funcionando a contento. Se a resposta no caso da LIC for positiva, ótimo. Porém, dada a situação atual, acho fundamental que esse chamamento seja feito. É preciso lembrar que, diferentemente de 1995, quando a LIC-RS foi criada, hoje há fundos e outros mecanismos de incentivo municipais. Há mais alternativas para quem produz cultura. Faz-se necessário perguntar: qual o papel da LIC nesse novo contexto? Defendo a realização de um grande encontro estadual para discutir questões como esta.

ZH – O senhor parece estar acompanhando bem de perto a gestão da cultura no Estado.

Appel – As pessoas vêm falar comigo sobre a Sedac, isso é constante. Também mantenho amigos de áreas mais técnicas com os quais falo sobre as possibilidades da Cultura. Mas é preciso tomar cuidado com avaliações radicais. Sei o quanto é difícil de trabalhar na área, o quanto os agentes culturais gostam de discutir e o quanto é complicado promover articulações entre eles. Mas quem assume o cargo tem de saber quais são essas complicações. Quando esses agentes são ouvidos, as necessidades da área são estudadas e a partir disso se estabelecem focos precisos, as ações se tornam lógicas, coerentes. E bons projetos superam as adversidades. Quem paga a conta, tendo sensibilidade, não resiste a bons projetos.

Zero Hora – Quais, na sua opinião, deveriam ser as prioridades na gestão da Secretaria de Estado da Cultura hoje?

Carlos Jorge Appel – Entre outras coisas, eu diria que deveríamos trabalhar numa aproximação do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Estadual (Iphae) com o Nacional (Iphan), para que as ações de ambos se tornem convergentes – algo que não sei se está acontecendo. Cada um parece trabalhar olhando para um lado quando, no fim das contas, seus projetos vão na mesma direção, visam aos mesmos objetivos e são sentidos nos mesmos locais. Também acho que é urgente pensar em uma nova Biblioteca Pública. Esta, para mim, deveria ser a grande proposição para o próximo gestor da Sedac. Se a secretaria, como se tem sugerido, está longe das nossas prioridades, vamos ficar parados? É tarefa do poder público virar o jogo, dando, por exemplo, um palco nobre para os livros, mostrando para essas pessoas a importância dos livros. Em qualquer lugar, a Biblioteca Pública deve ser um cartão de visitas. E a nossa me parece que perdeu um pouco a condição de referência para a sociedade. Não à toa – ela foi criada na época em que Porto Alegre tinha 250 mil habitantes.

ZH – Ela está defasada?

Appel – Talvez ela esteja um pouco distante das pessoas. Fazer essa aproximação pode ser algo interessante para mostrar o valor da cultura à população. “A preocupação que uma sociedade tem para com os livros (lendo texto que ele próprio escreveu, em material produzido sobre a biblioteca em uma de suas gestões à frente da Sedac) espelha o seu nível econômico, social, político e cultural. Por isso, a Biblioteca Pública é uma espécie de livro transparente, que mostra a alma da cidade e das pessoas que nela vivem.” Não é preciso ir além da América Latina, eu diria que não é preciso sair do Brasil para constatar como uma Biblioteca Pública pode ser qualificada, organizada e mais valorizada pelo governo, e o quanto isso é importante no processo civilizatório e no aumento do nível não só cultural, mas social, político, econômico de um lugar.

ZH – Quais as outras medidas que o senhor sugere aos próximos gestores?

Appel – O Rio Grande do Sul precisa voltar a pensar seu papel no contexto nacional. Não faz muito, o Estado assumiu por duas vezes a presidência do fórum nacional dos secretários da Cultura, o que permitiu que chegássemos mais perto do ministro da área, propondo projetos mais importantes e parcerias mais amplas. Em outras palavras, assumindo uma participação politicamente mais ambiciosa no contexto do país. A reforma do Margs, procedida nos anos 1990 e que deu condições ao museu de crescer tanto quanto se pôde ver nos anos subsequentes, foi realizada a partir de uma parceria com o Ministério da Cultura proposta pelo Estado. Outra necessidade urgente para o Rio Grande do Sul é buscar uma maior continuidade dos projetos implementados em gestões anteriores. A persistência de grandes eventos como a Bienal do Mercosul deve servir de exemplo, assim como festivais de importância fundamental em sua área específica, a exemplo do Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela. Se alguns projetos têm problemas ou precisam de algumas modificações, sugiro refletir se é melhor mesmo extingui-los em vez de aperfeiçoá-los. Só com continuidade se alcançam resultados tão expressivos como os alcançados por essas duas mostras.


DANIEL FEIX

Mônica Leal: “Ficará marca indelével”

Semanas antes de deixar a Sedac para concorrer a deputada estadual pelo PP, a secretária da Cultura faz balanço positivo de mais de três anos de trabalho
Depois de dedicar os dois primeiros anos de gestão a “arrumar, sanear, regulamentar” a Secretaria do Estado da Cultura (Sedac), Mônica Leal comemora os resultados do que chama de “choque de gestão” e se diz defensora de uma política cultural acessível a todas as camadas da população e segmentos culturais. Prestes a deixar o cargo – será candidata a deputada estadual pelo PP na eleição de outubro –, a secretária respondeu na quarta-feira por e-mail a perguntas de Zero Hora. As respostas foram dadas por e-mail porque, segundo a secretária, sua agenda não lhe permtiria dar a entrevista pessoalmente (Daniel Feix):

Zero Hora – Como a senhora avalia sua passagem pela Sedac? Há algo que gostaria de ter feito e não conseguiu?

Mônica Leal – Não foi apenas passagem, pois ficará a marca indelével do choque de gestão que implementei. O resultado foi o fortalecimento da pasta por meio do saneamento das finanças, em especial a Lei de Incentivo à Cultura (LIC). Os investimentos culturais não acontecem se o caixa estiver deficitário, como o encontrei. Implementei medidas saneadoras: o concurso público que mudará o quadro defasado de funcionários, o projeto de lei Pró-Cultura, que modifica, e muito, o sistema LIC e implementa o FAC (Fundo de Apoio à Cultura), e o sistema automatizado na LIC, com mecanismos de controle ágeis e eficientes.

ZH – Qual foi o impacto do corte de gastos da Sedac na implementação de uma política cultural no Estado?

Mônica – A redução no custeio integrou um projeto maior, de política de governo. A Cultura detém o menor orçamento. Isso se somou ao fato de termos poucos funcionários. Tivemos de preencher funções técnicas com os cargos destinados às chefias, os chamados cargos em comissão, razão pela qual alguns diretores de departamentos acumularam também a direção de instituições vinculadas aos mesmos. Dá para se ter uma ideia do quão árdua foi essa redução.

ZH – Que tipo de política cultural pública a senhora considera ideal para um Estado como o Rio Grande do Sul?

Mônica – Uma política cultural acessível às diversas camadas sociais e aos diversos segmentos culturais. Isso inclui o fortalecimento da identidade por meio do resgate e da proteção do patrimônio cultural, fomentos às atividades culturais, estruturação e manutenção constante de equipamentos, pesquisa e difusão cultural e incentivo às manifestações culturais populares. Conseguimos desenvolver atividades como o projeto Viver e Inspirar Cultura, realizado na Casa de Cultura Mario Quintana, que proporciona atividades gratuitas, e os Programas Estruturantes, constituído por atividades de teatro, fotografia e leitura que a Sedac leva a todas as regiões do Estado, além da parceria para a realização das aulas de balê para deficientes visuais, o incentivo à música gaúcha e aos novos talentos em oportunidades como o Verão Sociocultural e os shows da Expointer.

ZH – Quando a senhora assumiu, afirmou que a LIC precisava de um choque de gestão. Como isso foi feito?

Mônica – Ao assumirmos a Sedac, a LIC apresentava um passivo de R$ 14 milhões (recursos a serem recebidos para a realização dos projetos e que formavam uma espécie de fila, atrasando a aprovação de novos projetos). E esse era só um dos pontos de descontrole do sistema. A Cage (Contadoria e Auditoria Geral do Estado) recomendou a suspensão do mecanismo por, no mínimo, oito meses. Nenhum projeto poderia ser aprovado nesse período. A coordenação da LIC fez uma análise detalhada de cada projeto contemplado e que tinha algo a receber. Foram detectadas ações que não haviam sido realizadas, outras que haviam – prescindindo dos recursos da lei – e também produtores em situação de inadimplência junto ao Setor de Tomada de Contas. Em 12 de dezembro de 2007, conseguimos zerar o passivo. E garantimos que esse problema não voltará, porque a aprovação de projetos pelo Conselho Estadual da Cultura, agora, está limitada à autorização mensal concedida pela secretaria.

ZH – Como se chegou a essa situação?

Mônica – Aprovando, anualmente, a concessão de até R$ 80 milhões, quando a verba anual de renúncia de ICMS permitida pela lei era tão somente de R$ 28 milhões. Além disso, havia problemas de inércia administrativa: inexistia análise das prestações de contas que, em sua maioria, eram regularmente entregues após a execução dos projetos culturais. O estoque de projetos aumentava a cada mês a ponto de não haver demanda de pessoal e equipamentos para proceder as análises. Só foi possível retomar o funcionamento da LIC, depois da suspensão de oito meses, porque o então presidente do Tribunal de Contas, Sandro Pires, concedeu-nos um voto de confiança ao tomar conhecimento do nosso planejamento estratégico para sanear o sistema.

ZH – Organizar as finanças da cultura foi o seu foco principal?

Mônica – Não foquei o saneamento das finanças. Quis atender aos anseios da comunidade cultural de acordo com a política do governo legitimamente eleito. Mas, da forma como encontrei a Sedac, não teria como cumprir sequer com a rotina administrativa se não arrumasse as contas. Já no primeiro mês efetuamos consertos e reparos urgentes e imprescindíveis para que algumas instituições pudessem manter as atividades. No primeiro e segundo ano tivemos essas tarefas – arrumar, sanear, regulamentar. No terceiro ano já houve espaço e recursos para investimentos culturais. Entretanto, ocorreu a denúncia e a descoberta de uma fraude, ainda no primeiro semestre (as assinaturas de três secretários foram falsificadas a fim de obter a liberação de recursos em falsas cartas de habilitação). Ora, eu, que pauto minha conduta pela lei, tive de novamente focar em três ações urgentes: a primeira foi formalizar a denúncia ao MP e solicitar a sua atuação no sentido de apurar os fatos e os seus responsáveis. A segunda foi adotar medidas administrativas internas para coibir novas falsificações e solicitar auditoria da CAGE, que se instalou junto à Sedac por mais de três meses. E a terceira, mais demorada, foi a avaliação da atual legislação e suas normativas, diagnosticando os mecanismos passíveis de falhas. Essa avaliação redundou na necessidade de alteração da lei. Criou-se um grupo técnico de trabalho, multidisciplinar, para elaboração de um projeto de lei que mantivesse as potencialidades da legislação original, mas que alterasse os pontos nevrálgicos. O resultado foi surpreendente: o grupo propôs um Sistema Unificado de Financiamento Cultural, no qual parte dos recursos obtidos na LIC passassem a capitalizar o FAC (Fundo de Apoio à Cultura), viabilizando assim o financiamento de projetos que não possuem viés comercial. O texto foi protocolado na Assembleia Legislativa em dezembro de 2008. Infelizmente, interesses e sectarismo político mobilizaram-se no sentido de que a lei não fosse votada.

ZH – Por que não se consegue solucionar impasses como a finalização do Multipalco, a construção do Teatro da Ospa e a construção do novo Cais do Porto?

Mônica – Por mais que sejamos um Estado com histórico e tradição de bons níveis de educação e cultura, parece que guardamos isso como um troféu, mas não percebemos que, para mantê-los, temos de mirar em direção ao futuro e não só colecionar glórias já conquistadas. Falta um pouco de visão desenvolvimentista para abarcar o potencial cultural que temos, que cresce junto com a população e que precisa ser acolhido em programas e espaços. E isso está ligado também ao turismo, à cidadania, à auto-estima. Os projetos citados são o reflexo dessa necessidade que a sociedade aponta e que é condizente com esse potencial que falei. A Sedac está atenta e acompanha os andamentos de todos esses processos.


ZERO HORA

Indicados ao Prêmio Açorianos

Saiu a lista dos indicados ao Prêmio Açorianos, considerado o mais importante da música do Rio Grande do Sul. Na categoria "regional", são os seguintes:


Compositor

Elton Saldanha por "Rio Grande Tchê", "40 anos sempre gaúchos" e As melhores dos 15 anos de estrada"
Érlon Péricles por "Rio Grande Tchê" e "Pedindo Cancha"
Mauro Moraes por "Só as confirmadas"
Miro Saldanha por "O rastro e a poeira"
Nilo Brum por "Retratos do sul"

Intérprete
Cristiano Quevedo por "As melhores dos 15 anos de estrada"
Joca Martins por "Cavalo crioulo 2"
Juliano Javoski por "Coração de chamamé"
Pirisca Grecco por "Comparsa elétrica"
Wilson Paim por "Ao vivo na Casa de Cultura"

Instrumentista
Edison Campagna por "Já vem no sangue" e Grupo Rodeio 25 anos"
Luciano Maia por "Encomenda"
Márcio Rosado por "Rio Grande Tchê", "Retratos do sul" e "Ao vivo na Casa de Cultura"
Negrinho Martins por "Cavalo Crioulo 2"
Porca Véia por "De alma serrana"


Disco

"Cantadores do Litoral" de Cantadores do Litoral
"Comparsa Elétrica" de Pirisca Grecco
"Encomenda" de Luciano Maia
"Hermanos Pampeanos" de Sonido del Alma Gaucha
"Pedindo Cancha" de Rui Biriva

Morre cantor regionalista Leonardo


Morreu a 0h5min o cantor regionalista Jader Moreci Teixeira, 71 anos. Mais conhecido como Leonardo, ele estava internado no Hospital de Viamão desde a última segunda-feira, quando teve pressão baixa. Durante a semana foram detectados problemas renais no cantor.

Na última quinta-feira, após uma hemodiálise, ele teve uma parada cardíaca e foi induzido ao coma. Neste sábado o quadro do cantor apresentou melhoras, mas nesta madrugada não resistiu às complicações renais. Leonardo é autor de sucessos eternos da música gaúcha como Céu, Sol, Sul, Terra e Cor e Tertúlia.

O músico está sendo velado desde o início da manhã deste domingo no Cemitério Parque Saint Hilaire, na Avenida Salgado Filho, em Viamão. O corpo será enterrado no mesmo local no final da tarde.

Tchê Garotos - Luau Sertanejo


A banda gaúcha lança seu novo trabalho. Depois de conquistar o Sul do Brasil, agora busca consolidar carreira no Brasil, fazendo a fusão entre a música regional gaúcha e a música sertaneja tradicional. O 13º álbum da banda segue essa linha. Gravado em estúdio, contou com a participação de vários fã clubes que fizeram o coro de vozes. Entre as 14 faixas, Eu Vou Cair na Zoeira, Bem Feito pra Mim, A Marvada da Cachaça e Tem Jeito Não.

El otro carnaval correntino

Con unas dimensiones impactantes, el encuentro reúne diversas expresiones del género. Junto a varios nombres consagrados a nivel nacional, el público ubicó al cantor-cuentista Mario Bofill en el podio de las ovaciones registradas en la segunda y la tercera noche.

Por Carlos Bevilacqua

Desde Corrientes“Mientras suene mi acordeona, tengo todo para vivir” cantaba Mario Bofill bien entrada la madrugada del viernes. El verso de “Cantalicio vendió su acordeón” es sencillo, pero entonado en medio de la euforia de 10.000 personas, es un buen resumen del espíritu que reinó en la XX Fiesta Nacional del Chamamé, que comenzó el miércoles pasado y que culminará hoy en la capital correntina. Más allá de la exaltación puntual del instrumento emblemático del género, Bofill constituye un fenómeno de popularidad. De hecho, su nombre era coreado por la multitud una hora antes de su actuación. Durante décadas habitué de humildes escenarios del interior, recién en los últimos años logró imponer masivamente su estilo de carismático juglar en toda la región del NEA. El hombre no sólo conmueve con poderosas versiones de clásicos del chamamé, sino que prologa las canciones con un relato costumbrista relacionado con la letra. De pronto, como un Landriscina visceral y caprichoso, es capaz de interrumpir lo que viene cantando para volver a hablar o empezar con otra pieza.

No fue el único que levantó a la platea del hermoso Anfiteatro Cocomarola, colmado en toda su capacidad durante las tres primeras noches de la fiesta. El jueves, a poco de inaugurarse el maratónico cronograma de 22 números artísticos, un renovado Cuarteto Santa Ana también había provocado una catarata de sapukái. Otros que despertaron el fervor guaraní fueron Los de Imaguaré, aunque con una propuesta que poco se diferenciaba de las de otros grupos tradicionales. Ya con un tono de matices cómicos, recibió merecidas ovaciones “Yayo” Cáceres, un joven cantor de excelente dicción y gran expresividad pero casi desconocido para el público local, porque lleva varios años radicado en España. También profetas del chamamé en otras tierras, Rudi y Niní Flores se valieron de una guitarra y un acordeón para elevar las almas oyentes a alturas insospechadas, tal como lo hacen de común en Francia. Conjugando calidad y repercusión popular, Teresa Parodi se despachó con una demoledora selección de chamamés que marcaron su carrera. Emociona comprobar que mantiene sus capacidades vocales intactas para interpretar “Pueblero de allá ité”, “Cielo de Mantilla” o “Esa musiquita”. Ella también se había quebrado en lágrimas poco antes de la despedida, cuando ante los gritos desaforados de la gente plebiscitó el bis entre “Apurate José” y “Pedro Canoero” (por el que finalmente se inclinó la mayoría).
La luna del viernes concentró grandes emociones. La descripta actuación de Bofill fue precedida por la de una venerada Ramona Galarza, 52 años después de su debut. La novia del Paraná mostró una voz todavía vigente, esta vez para las temáticas patrióticas de un repertorio que buscó rimar con la conmemoración del Bicentenario. En la misma sintonía nostálgica, la cantante Ofelia Leiva (integrante del mítico dúo Rosendo y Ofelia) recorrió primero sus hits más románticos para terminar bien arriba con la pegadiza canción oficial de la fiesta. En el camino, hasta logró ponerle onda a la somnífera marcha escolar “Aurora” valiéndose de los aires chamameceros con que empujaban sus músicos desde atrás. Otra voz femenina, la de Gicela Méndez Ribeiro, resultó ser el gran hallazgo de la noche por su estilo dulce y afinado, a su vez capaz de manejar con soltura el escenario sin caer en histrionismos demagógicos.
Entre tanta música en vivo, el Ballet Folklórico Nacional intercaló dos cuadros de excelente factura, uno de ellos alusivos a personajes prototípicos de la región. Por lo demás, la danza tuvo un lugar marginal, reducido a otras entradas de un Ballet Oficial de la Fiesta y a unas pocas parejas acompañantes de algunos intérpretes musicales. Ni siquiera la bailanta gratuita montada en el camping aledaño de Puente Pexoa llegó a generar una movida trascendente en lo cuantitativo. Planteada como una instancia complementaria, más relajada y participativa de la fiesta, no pasó de ser una colorida curiosidad: la de algunos bailarines aficionados moviéndose al compás de grupos chamameceros tradicionales, todos como ajenos al agobiante calor húmedo que se imponía entre las 11 y las 18, horario dispuesto para la actividad.

El sábado, una versión correntina del diluvio universal obligó a postergar para la noche de ayer las actuaciones de Antonio Tarragó Ros, el “Chango” Spasiuk y Mateo Villalba, entre otras dos decenas de números artísticos. La fiesta, auspiciada este año por la Secretaría de Cultura de la Nación como parte de los festejos por el Bicentenario, terminará hoy por la noche con las presentaciones de otros 26 grupos y solistas en una función a precios populares y cuya recaudación será destinada a entidades de bien público. Una buena forma de redondear la buena imagen general que dejó la Subsecretaría de Cultura de la provincia al organizar un mega-evento cargado de cuantiosa infraestructura técnica, variadas expresiones artísticas y mucha pasión popular.

TV WEB BARRENSE

A TV Web Barrense lançou ao ar o vídeo sobre o plantio de árvores nativas na
Ilha Brasileira, concluindo a operação ambiental SOS Ilha Brasileira, da ONG
Atelier Saladero. Contamos com o apoio e a colaboração do Sindicato Rural da
Barra do Quaraí, Parque Estadual do Espinilho e do Movimento
Transfronteiriço de ONGs (Brasil, Uruguai e Argentina). Toda a operação foi
documentada pelo jornalista Luis Nachbin, do Canal Futura e Infinito.
Confira no Portal Internacional www.barradoquarai.net


Argemiro Rocha
ONG Atelier Saladero

SHANA MÜLLER CANTA NOVO ÁLBUM PARA PÚBLICO DE PORTO ALEGRE

Shana Muller, cantora de música gaúcha tradicionalista, não poderia ter escolhido melhores locais e ocasião para apresentar seu novo trabalho intitulado “Brinco de Princesa”. O primeiro show ocorre no Bar Estância de São Pedro, dia 04 de março, às 22h30, na João Alfredo, 387, que reabre suas portas neste dia. O segundo acontece no Bar Long Play, na Sarmento Leite, 880, dentro do projeto “Segunda Nativa do Bar”, dia 15 de março, a partir das 20h00. O álbum, dedicado à grande cantora da América Latina Mercedes Sosa, com quem Shana cantou por diversas vezes, é aberto com a doce “Abre essa gaita”. Ele ainda conta com as encantadoras “Eu quero ser do mundo” e “Alma Chamamecera”, além de composições em espanhol, como “Así se vá por el sur” e “Ñangaripi”.A cantora se apresenta em conjunto com o quarteto composto por Paulinho Goulart, no acordeom, Felipe Alvares, no baixo acústico, Felipe Barreto, no violão, e Rafael Bisogno, na percussão. “Brinco de Princesa” está à venda, além de grandes magazines especializados, também pelo site www.acit.com.br, pelo valor de R$ 11,90, ou por encomenda nas próprias lojas do ramo. Shana Müller começou a cantar aos 8 anos de idade. Seus primeiros passos na música regional gaúcha foram dados a partir da gravação de “Vitória-régia”, com o cantor Wilson Paim. Em 2004 Shana estreou carreira solo, lançando o CD “Gaúcha” (Usa Discos). Com músicas da linha campeira rio-grandense e do folclore latino-americano, o disco traz canções como “Um Vistaço na tropa”, “Soy el chamamé”, “Do Fundo da alma”, entre outras. Em 2006, lançou seu segundo trabalho, intitulado “Firmando o passo” (Usa Discos), dando continuidade a proposta da mulher gaúcha interpretando o repertório de canções bem regionais. Este trabalho recebeu a indicação ao Prêmio Açorianos de Música na categoria Melhor Disco Regional no ano de 2007. A cantora já levou seu show por diversas vezes a Argentina, onde também esteve ao lado de músicos como Luiz Carlos Borges e Yamandú Costa; participou do Festival Nacional de Folclore de Cosquin, Festival Nacional de Chamamé de Corrientes, além de apresentações na Província de Neuquen, no mesmo país.Além dos seus discos, a cantora registra, ainda, algumas participações em festivais nativistas, como o primeiro lugar na Linha de Manifestação Rio-grandense do 21º Reponte da Canção, de São Lourenço do Sul, ao defender a música “Até Morrer” ao lado de Ernesto Fagundes; e o terceiro lugar na 8A. Sentinela da Canção (2007), de Caçapava do Sul. Em 2007 recebeu a premiação de Melhor Intérprete na 4ª edição da Aldeia da Música do Mercosul, em Gravataí; Melhor Intérprete e 10º lugar no Festival Um Canto Para Martin Fierro, de Santana do Livramento; Melhor intérprete na 4ª edição Galponeira de Bagé (em 2008); além de ter participado da música vencedora da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana e do Carijo do Canto Gaúcho, ao lado do Grupo Buenas e M’espalho do qual é integrante. No mês de junho de 2009, recebeu em Brasília no 1º. Festival Pampa e Cerrado, a Premiação de Melhor Intérprete. Ainda em 2009, recebeu o Troféu Mercedes Sosa da 23ª edição do Musicanto de Santa Rosa como Melhor Intérprete.



INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:
Adriano Cescani e Robledo Milani
Phosphoros Novas Ideias
Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil
(51) 3012.6810 – (51) 8184.1561

Eco do Minuano e Bonitinho


Neste ano de 2010, o Eco do Minuano & Bonitinho comemora seu 11° CD e lança, pela Gravadora ACIT, 'Nossa Tradição'. São 14 canções pra lá de dançantes, com algumas regravações bem conhecidas do público como: 'Pêlos' e 'É sábado o dia' e outras novinhas em folha, como a música de trabalho 'Nossa Tradição' de autoria de Bonitinho.Não é pra menos que Juliano Trindade, o Bonitinho, conhecido por sua irreverência no palco e guitarrista de primeira linha é também um exímio compositor da música gaúcha. Desde 2001 com a Gravadora Acit, o Eco do Minuano composto por Juliano Trindade "Bonitinho" na guitarra, vocal, arranjos e baixo, Jonatha Goulart "Joca" na gaita, Marcio Juliano Santos na bateria, Cléber Marques na gaita e vocal, Marcos "Sapo" também na gaita e vocal e Willian "Magrão" no baixo e vocal trazem o álbum 'Nossa Tradição' para todo o público apreciador de uma boa música gaúcha. É só conferir!

Agenda


AGENDA
OS SERRANOS
22/01 - TAIÓ - SC - CLUBE DE CAÇA E TIRO XV DE NOVEMBRO
23/01 - JARAGUÁ DO SUL - SC - CHOPP CLUB
24/01 - BLUMENAU - SC - SALTO DO NORTE / IBIRAMA - SC - SALÃO PONTO CHIC
25/01 - BLUMENAU - SC - SHOW PARTICULAR
26/01 - SANTA CRUZ DO SUL - RS - CARAVANA DO GAUCHÃO
27/01 - GIRUÁ - RS - ANIVERSÁRIO DO MUNICÍPIO E ABERTURA DO RODEIO
www.osserranos.com.br
osserranos@osserranos.com.br

Seguidores